Páginas

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Decepcionou: Sousa 1 x 2 Botafogo

Se uma partida de futebol tivesse apenas 45 min, teria sido a estreia perfeita do Sousa em seus domínios – o estádio Marizão.
Mas essa história de “se” não joga, nem no campo das letras.
Fato é que na tarde deste sábado de carnaval (06/fev) o torcedor do Dinossauro respondeu ao estímulo do massacre sobre o Treze, na última terça, e compareceu em grande número ao Marizão.
Os 45 min iniciais foram do Sousa. O Botafogo jogava recuado e, não por isso, assemelhava-se a um arranjo de time. Depois de inúmeras oportunidades criadas e perdidas, o atacante Manu, com personalidade, bateu pênalti aos 43 min e marcou Sousa 1 x 0 Botafogo.
Parece causo, mas não é. Esse chavão que diz que “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar” o Sousa sepultou hoje.
O segundo tempo foi uma repetição da segunda etapa contra o Esporte de Patos. Alguém que não tivesse assistido ao primeiro tempo, assistindo ao segundo, diria que aquele Sousa estava sem alma, sem liderança, sem pernas, sem meio campo. Foram 45 min finais do Botafogo.
Jô Boy aproveitou contra-ataque originado em cochilo do meia Márcio Tarrafas, aos 23 min, e Gedieu ampliou aos 24 min depois de desatenção do lateral direito Cacheado: Sousa 1 x 2 Botafogo.
Fazendo a crítica pela propositura positiva:
1) O atacante Dico, junto ao goleiro Ricardo, formam a dupla de titulares absolutos nesse elenco do Sousa.
2) O zagueiro Maceió tem estatura, segurança, experiência e mostrou saber jogar. Pergunto-me se a zaga ideal não seria Regineudo e Maceió.
3) Sejamos realistas: o Sousa está bem servido no ataque, na zaga e no gol. Para brigar pelas finais a irregularidade da cabeça de área, do meio e das alas merece correção (senão reforços).
Para fechar, duas bolas foras:
1) Qual será a do árbitro Renan Roberto? Honestidade indiscutível, marcou um pênalti contra o Sousa e a favor do Treze (pênalti que não houve – a bola nem tocou nas mãos de Tarrafas). Hoje não teve atitude para marcar um pênalti em bola que o zagueiro do Botafogo tirou com a mão, quando a partida ainda estava 0 x 0 (embora tenha assinalado um outro que o arqueiro Michel cometera).
2) Pequenez dos "ditos" grandes da Paraíba: qualquer criança já manja que quando Botafogo, Treze ou Campinense vêm jogar no Marizão, tão logo estejam à frente no placar o goleiro cai a cada 3 min e meio – os homens de linha também fazem muita cera. Vamos pensar em crescer, em jogo limpo.